HorrorBlind se trata de um jogo de suspense voltado ao publico que possui deficiência visual,podendo ser jogado por pessoas que não possem deficiência visual, o qual você deve utilizar fones de ouvido para uma melhor jogabilidade, este jogo tem a premissa bem simples, atravéz do som, ache a chave que esta disposta no mapa e abra a porta para abrir o próximo nivel.
Um fato comprovado é que, quem possui alguma deficiência, claramente terá alguma dificuldade ao jogar videogames. Mas nem por isso as empresas e grandes desenvolvedoras deixam elas de lado. Pensando nessas pessoas, empresas como a Nintendo, Microsoft, Sony e empresas indie, tem criado jogos e controles com recursos para pessoas que possuam alguma deficiência. Com base nisso, foi abordada uma análise e criação de um jogo focado para pessoas portadoras de deficiência visual.
O objetivo deste projeto é desenvolver um jogo para crianças e jovens que tenham deficiência visual, na plataforma PC Microsoft Windows, utilizando a ferramenta Unreal Engine 4, suas peculiaridades e disponibilizar o jogo no GitHub para ser baixado analizado e testado ou até mesmo alterado.
Para instalar o jogo basta baixar em seu computador a versão de X86 ou a versão X64, caso você não tenha a ferramenta Unreal Engine 4 instalada ou a biblioteca Microsoft Visual C++ se já não estiver instalada, conforme ilustra a Figura abaixo.
Após a instalação ele abrira o jogo automáticamente. Lembrando que como esse jogo é apenas uma de demonstração de uma idéia de como deve ser feito um jogo para crianças e jovens que tenham deficiência visual, ele consta com apenas duas fazes bem curtas mas que demonstram bem sua finalidade.
O jogo utliza a tecnologia de áudio 3D ou atenuação que segundo o Maestro Billy (2011), “o áudio 3D não é nada mais do que uma emulação de um ambiente”, ele proporciona uma experiencia ainda mais imersiva, dependendo do som, ele será emitido de todas as direções, incluindo acima ou abaixo do jogador.
Diante disto, no jogo proposto utilizou-se o recurso de atenuação, disponível pela ferramenta de criação, o qual atua semelhante ao áudio 3D, conforme a Figura abaixo. Com este recurso, conforme você se aproxima do círculo maior começa a ser emitido um som bem baixo e, ao se aproximar do círculo menor, o som vai se intensificando gradativamente. No jogo desenvolvido foi criado o ambiente interno de uma casa e posicionados os sons, a origem de cada um deles e a intensidade do som, como por exemplo, a inserção de sons, como chiado de TV, piano e uma caixinha de música. Ao se aproximar de um som e se afastar de outro, um se intensifica e o outro é mitigado, o formato do ambiente se aproxima ao formato de um hexágono, não foi inserido nenhum objeto no cenário para evitar que o personagem fique preso em arestas ou em objetos disposto no ambiente, apenas foram inseridos os sons, a chave, a porta e a escuridão do céu, para assim demonstrar, para aqueles que enxergam, como é a experiência de jogar algo sem usar os olhos. O objetivo do jogo seria, através do som encontrar a chave que está colocada em algum lugar do cenário, pegá-la, encontrar a porta, sair e abrir o próximo nível, não possibilitando a abertura da porta sem que a chave seja coletada.
O foco principal deste artigo foi a criação de um jogo voltado ao público que possui deficiência visual. O jogo foi criado com o intuito de possuir uma imersão voltada em seus sons, mais precisamente utilizando a tecnologia 3D. Segundo o Maestro Billy (2011), “o áudio 3D não é nada mais do que uma emulação de um ambiente”, ele proporciona uma experiencia ainda mais imersiva, dependendo do som, ele será emitido de todas as direções, incluindo acima ou abaixo do jogador. Para pessoas que possuem deficiência visual, a função de transferência relacionada à cabeça, a qual seria a função que localiza de onde se origina o som, é crucial no seu cotidiano para evitar acidentes, usar para se locomover ou outras finalidades. Pensando nisso, criam-se novos métodos para adaptação de jogos voltado a este público, um deles seria o fator sonoro e a sensação tátil ou sensação através de toques. Um bom exemplo de jogo seria o jogo Áudio Game Hub, é um aplicativo que reúne vários mini-games, dentre eles a máquina caça-níqueis, arco e flecha, caça, labirinto, jogo da memória e o blocks, que têm o som como principal forma de orientar o jogador, tendo como objetivo contribuir para aumentar a gama de jogos acessíveis para o público deficiente visual ou com baixa visão. Outro bom exemplo de jogo é o Desafio Musical, este jogo estimula o raciocínio e percepção musical. Outros bons exemplos de jogos são jogos que são adaptados para o público com deficiência visual, como o jogo de dominó, jogo da memória, jogo da velha ou jogos de questionários (ANDROID EM FOCO, 2018).
Conclui-se, com este artigo, que foi apresentada uma maneira e um modelo prático de quais são as ferramentas disponíveis no mercado para criação de jogos e quais delas se adéquam para pessoas que possuem deficiência visual e qual a melhor maneira para obter um grau de satisfação do jogador que possui a deficiência. Outro ponto que auxilia na criação do jogo é devido à existência de uma grande quantidade de manuais, artigos, grupos e vídeos que possibilitam a criação de um jogo. Também foram apresentadas as dificuldade e possibilidades a serem cumpridas para facilitar o jogo e utilizar os recursos sonoros, desta forma, inserindo um jogador que apresenta deficiência visual no mundo dos jogos, de maneira simplificada.
O jogo claramente se passa em um ambinete escuro para dar uma maior imersão para jogadores que não sãp cegos a saber como seria se fossem, é necessáriamente o uso de fones de ouvidos para ter uma melhor experiência. Tela inicial:
Menu de pause presente em todas as telas menos na tela incial:
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